Previsão de inflação 2023 recua a 4,97%; cai a 5,62% em 2022 – Focus

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Banco Central do Brasil, fachada externa. Brasília, 02-03-2017. Foto Sérgio Lima/Poder 360.

     Porto Alegre, 17 de outubro de 2022 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 5,00% para 4,97% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023.

     A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – subiu de 5,5% para 5,62%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado – (IGP-M) caiu de 4,59% para 4,58%.

     Para 2022, as instituições financeiras reduziram de 5,71% para 5,62% a previsão para a inflação medida pelo IPCA.

A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 passou de -4,43% para -4,37%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 7,79% para 7,55%.

     A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 segundo a pesquisa Focus elevou de 0,54% para 0,59%. A projeção para 2022 passou de 2,70% para 2,71%.

     A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 se manteve em 11,25%. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um recuo de 2,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano. Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 13,75%.

     A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,20 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,20 por dólar. Há quatro semanas, as previsões eram as mesmas tanto para 2021 quanto para 2022.

     As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram a previsão de superávit comercial em 2023 em US$ 60,00 bilhões, mesmo valor observado na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

     A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 34,00 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 33,40 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2021 subiu de US$ 65,00 bilhões para US$ 67,34 bilhões.

     Para 2022, as instituições mantiveram a previsão de superávit comercial em US$ 60,00 bilhões. A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 30,00 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 30,3 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2022 passou US$ 65,00 bilhões para US$ 66 bilhões. As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS