Preços do frango sobem no atacado com oferta ajustada e demanda aquecida

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     Porto Alegre, 12 de agosto de 2022 – O mercado brasileiro de frango fechou a semana com cotações sustentadas para o quilo vivo e mais altas para os cortes negociados no atacado e na distribuição. Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o viés para os preços segue favorável, considerando a sinalização de que a oferta está ajustada e a reposição ao longo da cadeia está aquecida. “A comemoração do Dia dos Pais e o alto preço da carne bovina na ponta final de consumo são fatores positivos neste momento”, disse.

     O bom desempenho das exportações, tanto no que tange ao volume quanto à receita, também garantem um movimento de valorização nas cotações do frango. Por outro lado, o custo de produção segue como um ponto de atenção, considerando o comportamento de valorização nos preços do milho no país.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango avançaram ao longo da semana. O preço do quilo do peito passou de R$ 10,60 para R$ 10,70, o quilo da coxa de R$ 7,70 para R$ 7,80 e o quilo da asa seguiu em R$ 10,50. Na distribuição, o preço do quilo do peito subiu de R$ 10,80 para R$ 10,90, o quilo da coxa de R$ 7,90 para R$ 8,00 e o quilo da asa continuou em R$ 10,70.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário na semana também foi de avanço nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito avançou de R$ 10,70 para R$ 10,80, o quilo da coxa de R$ 7,80 para R$ 7,90 e o quilo da asa prosseguiu em R$ 10,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 10,90 para R$ 11,00, o quilo da coxa de R$ 8,00 para R$ 8,10e o quilo da asa se manteve em R$ 10,80.

     As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 224,337 milhões em agosto (5 dias úteis), com média diária de US$ 44,867 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 105,352 mil toneladas, com média diária de 21,070 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.129,40.

     Em relação a agosto de 2021, houve alta de 60,1% no valor médio diário, ganho de 32,1% na quantidade média diária e avanço de 21,1% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo continuou em R$ 6,60. Em São Paulo o quilo seguiu em R$ 6,10.

     Na integração catarinense a cotação do frango se manteve em R$ 5,10. No oeste do Paraná o preço continuou em R$ 5,70. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo permaneceu em R$ 5,90.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 6,45. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 6,45. No Distrito Federal o quilo vivo seguiu em R$ 6,50.

     Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 6,50. No Ceará a cotação do quilo seguiu em R$ 6,00 e, no Pará, o quilo vivo seguiu em R$ 6,50.

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     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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