PIB global deve crescer 3% em 2023 e 2,7% em 2024 – OCDE

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OCDE

     Porto Alegre, 19 de setembro de 2023 – De acordo com o relatório de perspectivas econômicas de 2023, o PIB global deverá crescer 3% em 2023 e 2,7% em 2024. Já a inflação dos países do G20 ficará em 6% em 2023 e 4,8% em 2024.

     “A economia mundial se revelou mais resiliente do que o esperado no primeiro semestre de 2023, mas as perspectivas de crescimento permanecem fracas. Com a política monetária se tornando cada vez mais visível e uma recuperação mais fraca do que o esperado na China, prevê-se que o crescimento global em 2024 seja inferior ao de 2023”, afirma um trecho do relatório.

     O PIB dos Estados Unidos ficará em 2,2% em 2023 e 1,3% em 2024; o da zona do euro, em 0,6% em 2023 e 1,1% em 2024; o da Alemanha, em -0,2% em 2023 e 0,9% em 2024; o do Reino Unido, em 0,3% em 2023 e 0,8% em 2024; o do Japão, 1,8% em 2023 e 1% em 2024.

     Já o PIB da China crescerá 5,1% em 2023 e 4,6% em 2024; e o do Brasil, crescerá 3,2% em 2023 e 1,7% em 2024. Segundo o relatório, o crescimento maior do PIB será registrado na Índia, com 6,3% em 2023 e 6% em 2024.

     Do lado da inflação, nos Estados Unidos, ela deve ficar em 3,8% em 2023 e 2,6% em 2024; a da zona do euro, em 5,5% em 2023 e 3% em 2024; a da Alemanha, em 6,1% em 2023 e 3% em 2024; a do Reino Unido, em 7,2% em 2023 e 2,9% em 2024; e a do Japão, em 3,1% em 2023 e 2,1% em 2024

     Na China, a inflação deverá ficar em 0,5% em 2023 e 1,3% em 2024; e no Brasil, 4,9% em 2023 e 3,6% em 2024. A inflação mais alta do mundo será a da Argentina, com 118,6% em 2023 e 121,3% em 2024; seguido pela Turquia, com 52,1% em 2023 e 39,2% em 2024.

     “Refletindo, em grande parte, uma queda acentuada dos preços da energia entre finais de 2022 e meados de 2023, a queda da inflação global foi um pouco mais acentuada do que o anteriormente esperado. Ao mesmo tempo, continua a existir uma grande divergência nas taxas de inflação entre as principais economias: a inflação global está próxima de zero na China, mas acima de 50% na Turquia e acima de 100% na Argentina”, afirma o documento.

     As informações partem da Agência CMA.

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     Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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