Milho tem baixa predominante na sessão em Chicago, seguindo trigo

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    Porto Alegre, 16 de fevereiro de 2023 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços predominantemente mais baixos. Durante o dia, o mercado seguiu o mau desempenho do vizinho trigo, que foi afetado pelo indicativo de ampla oferta na região do Mar Negro. O melhor andamento da colheita de soja no Brasil, que melhora a perspectiva de avanço do plantio da safrinha de milho, também ajudou a pressionar as cotações.

    Os investidores também avaliaram as vendas líquidas semanais dos Estados Unidos, que ficaram dentro do esperado. Além disso, segundo a Agência Reuters, agricultores estadunidenses continuam com expectativa de aumento na área para a próxima janela de plantio do cereal, o que completou o cenário baixista.

    O final da sessão, contudo, foi marcado pela postura mista das cotações, após dados da Bolsa de Buenos Aires sobre a situação das lavouras do país. O déficit hídrico aumentou, bem como a piora nas condições de cultivo do cereal. Neste contexto, a preocupação com o desenvolvimento da safra argentina limitou as perdas da sessão.

    As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2022/23, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 1.024.500 toneladas na semana encerrada em 9 de fevereiro. O México liderou as compras, com 269.000 toneladas.

    Para a temporada 2023/24, foram mais 100.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 700 mil e 1,35 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

    Na sessão, os contratos de milho com entrega em março fecharam a US$ 6,76 por bushel, baixa de 0,25 centavo de dólar, ou 0,03%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio fechou a sessão a US$ 6,75 por bushel, ganho de 1,00 centavo de dólar, ou 0,14%, em relação ao fechamento anterior.

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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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