Milho apresenta acomodação nos preços em algumas regiões

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     Porto Alegre, 17 de janeiro de 2020 – O mercado brasileiro de milho teve uma semana calma na comercialização. Os preços não tiveram grandes alterações, mas já houve a sinalização de uma acomodação em algumas regiões, com declínio de valores para o milho. Isso ocorre diante da melhora na disponibilidade do produto.

     Como destaca o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, tem ocorrido o aumento da fixação de oferta em alguns estados. “O mercado paulista passa a apresentar mudanças mais significativas em relação ao perfil de oferta”, comenta. Em São Paulo houve ajustes negativos nas cotações no balanço semanal.

    No Porto de Santos, na base de compra, o preço se manteve em R$ 50,00 a saca de 60 quilos no comparativo da semana (entre os dias 09 e 16 de janeiro).

     Já em Campinas/CIF, a cotação do milho, na base de venda, caiu de R$ 54,00 para R$ 53,00 a saca no comparativo dos últimos 7 dias. Na Mogiana paulista, mercado baixou de R$ 50,50 para R$ 49,00 a saca.

     Em Rio Verde, Goiás, o preço na venda se manteve em R$ 46,00 a saca. Já em Uberlândia, Minas Gerais, a cotação caiu de R$ 52,00 para R$ 50,00 na venda.

     Em Cascavel, no Paraná, o valor do milho avançou de R$ 45,50 a saca na venda para R$ 46,00, e em Rondonópolis, Mato Grosso, preço seguiu em R$ 42,00.

Exportações

     As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 116,1 milhões em janeiro até o dia 12 (7 dias úteis), com média diária de US$ 16,6 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 672 mil toneladas, com média de 96 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 172,80. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

     Na comparação com a média diária de dezembro, houve uma retração de 53,6% no valor médio exportado, uma baixa de 53,9% na quantidade média diária e ganho de 0,5% no preço médio. Na comparação com janeiro de 2019, houve perda de 44,7% no valor médio diário exportado, retração de 45,4% na quantidade média diária de volume e valorização de 1,3% no preço médio.

     Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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