Previsão de inflação 2023 sobe a 4,54%; avança a 3,92% em 2024 – Focus

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Porto Alegre, 4 de dezembro de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 4,53% para 4,54% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 9,16% para 9,11%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) passou de -3,54% para -3,46%.

Para 2024, foi elevada para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A projeção de inflação nos preços administrados em 2024 ficou estável em 4,42%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 4,09% para 4,07%.

As instituições mantiveram em 2,84% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2024 ficou estável em 1,50%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 2,9% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em setembro.

As instituições mantiveram em 11,75% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023. Atualmente, ela está em 12,25%, o que significa que o mercado espera um corte de 0,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 9,25%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 diminuiu de R$ 5,00 para R$ 4,99 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 caiu de R$ 5,05 para R$ 5,03 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2023 era de R$ 5,00, enquanto a previsão para 2024 estava em R$ 5,05.

A previsão de superávit comercial em 2023 foi reduzida para US$ 78,40 bilhões, de US$ 83,05 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A projeção para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 36,02 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 36,02 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 aumentou para US$ 62,80 bilhões, comparada à projeção de US$ 62,60 bilhões da semana passada.

Para 2024, as instituições reduziram a previsão de superávit comercial para US$ 67,2 bilhões, de US$ 69 bilhões na semana passada.

A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 44,66 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 44,66 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 70,00 bilhões.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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